quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Estilo de Viver


Vida de Modelo GG

Elas são lindas, têm carreira promissora e vestem manequim 44. Ou mais.
Elas não param de fazer gol. Simpáticas, sorridentes, são grandes e vestem GG. Profissão? Modelos plus size. Há mercado para elas? Uma fatia enorme, afinal, elas são maioria: mais da metade da população feminina brasileira tem feitio avantajado e fora dos 'padrões'. Nos últimos dois anos, as oportunidades aumentaram tanto que já tem uma lista de meninas "top" com futuro promissor.

Entre essas mulheres lindas, sem complexos e super bem-resolvidas, a palavra anorexia é rara. Nunca se ouve falar do assunto neste universo diametralmente oposto do 'mundinho fashion', onde suas colegas de profissão são altíssimas e magérrimas. Saudáveis, as mulheres plus estão interessadas em fazer bonito, seguir tendências de moda e ter opções de roupas que não as façam se sentir deselegantes. Muito pelo contrário.

Luta por reconhecimento
Se vida de modelo magra tem prós e contras, com as GG não seria diferente. "O que é difícil nessa profissão é lidar com o preconceito, quando eu digo que sou modelo, as pessoas não acreditam. Por outro lado, fico contente porque esta carreira me possibilita mostrar para todo mundo que a gordinha pode ser feliz e cultivar a autoestima como qualquer outra mulher", conta Joviany, de 27 anos, modelo GG de Blumenau.
O detalhe importante da carreira são os cachês. As meninas reclamam que os valores não acompanham o mercado de modelos: são mais baixos. Com isso, a modelo GG demora mais para alcançar a independência profissional, que varia de dois a três anos. E muitas delas se vêem obrigadas a exercer outra profissão em paralelo, como Bianca Raya, também jornalista.

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